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Viver a Própria Verdade

  • Foto do escritor: Patrícia Oliveira
    Patrícia Oliveira
  • 14 de mai.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 24 de ago.

Hoje - procuremos a nossa Própria Verdade!...
Hoje - procuremos a nossa Própria Verdade!...

Se pensarmos a Perfeição como a totalidade do Bem (ou do Bom, do Verdadeiro, do Justo e do Belo), não existem seres humanos perfeitos.


Se, dum outro ângulo, virmos a Perfeição como todo e qualquer Bem e/ou tudo o que é Bom, Justo, Belo e Verdadeiro, todos os seres humanos - porque têm em si mesmos, alguma parte de Bem (de Belo, de Justo, de Verdadeiro, e de Bom) - são perfeitos, desde que manifestem, vivendo, a Beleza, a Verdade, a Justiça e a Bondade que têm em si próprios...


Nesta óptica, viver a Verdade do que se é - do que cada qual tem em si de melhor - é verdadeiramente um Direito e, também, um Dever, porquanto o Bem só pode ser manifestado na totalidade quando todos manifestarmos a nossa própria parte de Bem.


Ser, cada um de nós, Autêntico - sem máscaras, nem faz-de-conta, sem autocríticas destrutivas (e a consequente comiseração), nem peneiras de pseudo-perfeição, mas em plena Humildade de se saber apenas parte, mas uma parte crucial, do Todo - traz ao tecido social da Humanidade a Verdade de cada um (as suas virtudes, e os seus traumas e dificuldades - as quais existem, apenas, para serem superadas, devendo sê-lo em entreajuda compassiva, pois ninguém é melhor que ninguém; somos todos, de formas diferentes, peregrinos da Perfeição do Bem, do regresso ao Todo)...


A Harmonia pressupõe o Diferente. E só há Harmonia onde todos cabem. A Exclusão é, em si mesma, uma desarmonia... Mas a Harmonia também pressupõe que cada nota esteja afinada - ou seja, na frequência certa: a que lhe é própria.


Então, encetar esta busca por Si mesmo - pela Própria Verdade do que cada qual é, da parte do Bem que cada um tem dentro e pode, por isso mesmo, manifestar - constitui, por assim dizer, a maior e mais nobre Cruzada de cada indivíduo humano...


O enquadramento sociocultural em que existimos, no presente, não facilita propriamente este processo de autodescoberta: corremos atrás do rabo o tempo todo, em círculos, enredados nas questões da materialidade, sem levantar a cabeça e sem tirar os olhos do chão onde pisamos.


A Coragem de parar a correria e, em vez de consumir lazer (audiovisuais, viagens, comida, bebida ou outras drogas), encontrar-se consigo mesmo e ficar "a sós", é a alavanca que pode reajustar os carris da nossa existência numa direcção diferente - a da nossa Própria Verdade - que, uma vez encontrada, pode - então, e só então - ser vivida.


A Coragem de pôr em causa as Verdades deste nosso tempo histórico, para poder valorizar a Própria Verdade, e a de se aceitar a si mesmo, de se amar quem se é - Perfeito, ainda que apenas como parte duma Perfeição Plena, a do Todo - é a pitada de Pó de Ouro Alquímico que energiza este caminho de Ser Autêntico e de trazer à própria existência a vivência da Sabedoria Pessoana:


«Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive.» 

(14 - 2 - 1933)



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